sábado, 31 de maio de 2014

LAGOA, TAINHAS; LAMA, IBAMA DOS PATOS



Lagoa, tainhas, lama, IBAMA dos patos



Ah,  bons tempos eram aqueles

Que em mantas bem juntinhas e com frio, sentíamos necessidade de dar. E dar a vontade de sentir prazer.. Quanto mais frio é, se sente vontade pra dar, mas dar sem frescura, sem vergonha e sem pudor.

Ah, como somos cobiçadas, gostosas, danadinhas e adoradas.

A viagem é longa, um belo passeio de passagem, sempre aos olhos do namorado, um vigia bem plantado. Que namoro gostoso, para depois ser a presa e comida com prazer.

Ah, bons tempos eram aqueles.

De surpresa se chegava de mansinho e sem avisar, somente  anunciada para pegar. E dai  fazer a festa com vontade de dar e dar com abunda....ância de dar prazer.

Ah, bons tempos eram aqueles



Agora por  traz da mesa

nos regulam a vondade

 e até a liberdade de se dar

 com singela pureza



E então com regras prontas

alteraram nosso passeio

e  a cobiça dos namorados

 que  censura, que afronta



Ufaaa, sou a tainha

 anciosa por prazer

 e se estou dando pouca

 não é por escacez

e sim, sem dar por perder a vez



Apenas por ironia

 me juntei  a burocracia sem ceder

que emperra o prazer



Enquanto isso aqui na praia

 há regras sem piedade

 lá fora dou a vontade

 aos olhos dos mergulhões

 encho as redes de barcos dos tubarões



 Será que é combinado?

Ou dúvidas aqui na praia

Ou  pescador de mal olhado?



Como a onda agora é protesto e greve

 vou entrar nessa marola

 e nem chegar muito perto da orla



E nem vou sair lá da lagoa

 Vou é ficar com aquele gosto de lama

 Para satisfação

 dos patos do IBAMA



gjm-crônica/pasquim

pesca artesanal da tainha no litoral de Santa Catarina

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Abat-jour em cerâmica


Abat-jour obra dos ceramistas odf e gjm. 
Atelie de Osvaldo D. Ferreira - Estreito - Floripa-SC

sábado, 10 de maio de 2014

CASA DA CÂMARA E CADEIA DE SÃO JOSÉ-SC

Casa da Câmara, Casa do Jury  e Cadeia do Município de São José.
1839 - 1854 – 1855 – 1859 - 1949/1950 - 1980

FOTO OFERECIDA POR RICARDO DUARTE

Em 1839, a Câmara de São José, registra altamente reclamos pela fundação da Casa para suas sessões e de Cadeia.
Fonte: Discurso pronunciado na abertura da Assembléa Legislativa da provincia de Santa Catharina na segunda sessão ordinaria da segunda legislatura provincial em 1839 pelo respectivo presidente, o brigadeiro João Carlos Pardal. Cidade do Desterro.

Em 1854, a Câmara de São José apresenta um orçamento muito acima das expectativas de renda de sua receita, com objetivos de desenvolvimento de algumas obras elencadas para o Município, justificando  argumentos de muito contribuir em impostos para a Provincia. Entre essas obras estão nove pontes de reparos e mudanças de estradas, construção da cadeia, casa da Cãmara e Jury, consertos e reedificações de igrejas.
Entretanto, as justificativas foram rebatidas como falsos os argumentos da Câmara pelo Presidente da Província, que demonstrou em gráficos, o déficit anual do Munícípio, sempre suplementado pelos Cofres da Provincia. E mais, classificou o orçamento de anti-social para com os outros Municípios, que ficariam em falta, se liberado fosse a expressão do valor, pelos Cofres da Província.

Fonte: Relatorio do presidente da provincia de Santa Catharina em 19 de abril de 1854. Title page missing. Signed: João José Coutinho

Em 1855, a iniciativa de alguns cidadãos de São José, a cuja frente estava o então Juiz de Direito da 2ª Comarca, Dr. Luiz de Assis Mascarenhas, promoveram no ano passado a subscrição para dar princípio a construção da Cadeia e Casa da Câmara, com efeito hás darão princípio construção dos alicerces.
Em execução do § 8º artigo 3º da Lei nº 381, mande vir do Rio de Janeiro a cantaria para as portas e janelas da cadeia.
Não sendo a obra  a fazer de pouca importância, atenta as forças do Município, acho justo que a Provìncia auxilie esses cidadãos, autorizando essa Presidêncaia a dispôr em tempo oportunio, o que fôr necesário com as grades e mais ferramentas para segurança da cadeia.
Ser-vos-há presente, um projecto remetido pela Câmara de São José para construção da Praça e aforamento de terrenos.


Fonte: Relatorio do presidente da provincia de Santa Catharina em 1.o de março de 1855] Title page missing. Signed: João José Coutinho.

Em 1859, o prédio foi inaugurado e desativada como cadeia em 1949/1950.
A partir de então, o prédio passou  à ser ocupada como sede da Prefeitura Municipal e outros órgãos públicos.
Em 1950, a Cadeia e a Delegacia de Polícia, passam à se estabelecer nos fundos do próprio prédio, adaptado para esses fins, local que até então, servia somente como residência do carcereiro.
Em inícios da década dos anos 80, o local é desativado definitivamente como Cadeia e Delegacia de Polícia.

Em 1999, passa a abrigar as instalações de Casa da Cultura Municipal.
Através do Decreto nº.18.695/2005,  a CASA DA CÂMARA E CADEIA, localizada na Praça Hercílio Luz- Centro Histórico de São José, é tombada como Patrimônio Histórico do município.

Foto oferecidas por RICARDO DUARTE
Contos que conto
Quem conta um conto, aumenta um ponto  .  º
              -dito popular-                                         
Texto: Gilberto J. Machado
                   -Historiador-












quarta-feira, 7 de maio de 2014