sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

GALINHA CAIPIRA



GALINHA CAIPIRA
A GULA DOS BICHOS
uma penosa em disputa

Nos tempos de bola e porque não dizer futebol de várzea, esporte que os unia e fascina, um tal graxaim e uma raposa, reunem-se quase que semanalmente para contar proesas de suas caçadas, conquistas, bater um papo agradável, fazer e saborear uma boa comida.
Mas, graxaim e raposa, gostam de bola? Sim, diz a raposa. Ih,ih,ih...neste País do futebol, tudo é possível, até entre os bichos de bom paladar. Entre sorrisos marotos, abrem o jogo, pois o encontro mesmo, estava centrado numa galinha caipira ensopada.
Num desses encontros na morada do graxaim e a sóz, resolvem fazer uma galinha caipira ao molho, acompanhada de um bom macarrão.
Entre outras guloseimas, a galinha ou o frango, sempre é o prato predileto da raposa e que leva o graxaim, não menos guloso  aos afazeres do fogão. O graxaim com toda a sua soberba e para conquistar ainda mais a confiança da raposa, faz-se do melhor cozinheiro desse prato, além de esbanjar ser o melhor em tudo aquilo que faz
Enquanto combinavam o fazer  para comer, a raposa com sua sutileza, esboçava um papo engasgado nem sempre compreendido, sobre o jogo de bola. Mas o graxaim o interpela com conversas cruzadas e a raposa sutilmente põe-se a ouvir.
Ao retirarem o congelado do freezer, constatam ser uma galinha pequena, contudo ideal para saciar o apetite dos dois. Uau, uau, uau.....que alegria, somente para nós dois, o rango será perfeito, uau, uau, uau....
Depois de temperada, levam a galinha ao fogo.  E o papo continua a rolar..... Logo depois, o ensopado começa a cheirar, àquele aroma gostoso.
Inexperadamente, aparece a visita do gambá, que bate a porta da morada.
Um silêncio mometâneo entre os dois, pois sabem que o gambá além de guloso, escolhe as melhores partes da galinha para comer.
Antes de abrir a porta, rapidamente resolvem tirar a panela do fogo e esconder  para não dividir a galinha com o gambá. Ao mesmo instante, resolvem jogar  um pouco de carvão no assador ao lado e deixar a vista no desgelo, uma costela magra de boi.
Feito isso, abrem a porta e  recebem o gambá com abraços e cheios de sorrisos para não mostrar a insatisfação com a visita inexperada.
O gambá, meio mamado, desajeitado e cheio da fome, logo sente o cheiro da panela e pergunta;  hummmm.......estão ensopando uma penosa?
Mais que depressa, a raposa intervém com aquele engasgo; ih,ih,não,não gambá, nós vamos fazer aquela costela que está ali no desgelo, não é graxaim? E o graxaim complementa; é, e a costela vai demorar, agora é que começou a descongelar!!!!!
O gambá, manhoso como semre e esperto, sentiu o clima, torceu o nariz, agradeceu pela costela, mas não quiz esperar, despediu-se e foi embora.
Tão logo o gambá desapareceu no caminho. Ufa, ufa, aos sorrisos, o graxaim e a raposa se enchem de alegria. Agora a galinha vai voltar pro fogo. É rango só pra nós dois, o gambá que vá bater noutro lugar.  Uau,uau,uau,uau......

Moral da história:  Somos diferentes?
Esta crônica é uma obra de ficção. qualquer semelhança com história real, será mera coincidência.

Contos que conto
Quem conta um conto, aumenta um ponto  .  º
              -dito popular-                                         
Texto: Gilberto J. Machado
                   Historiador



quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

SABER



                                S A B E R



CALENDÁRIO GREGORIANO

No século 15, o calendário juliano estava atrasado em aproximadamente uma semana em relação ao calendário solar (cuja marcação é baseada nos movimentos do Sol) - então a primavera no Hemisfério Norte caía por volta de 12 de março ao invés do dia 21.
O calendário gregoriano é um calendário de origem europeia, utilizado oficialmente pela maioria dos países. Foi promulgado pelo Papa Gregório XIII 1 (1502-1585) em 24 de Fevereiro do ano 1582 em substituição do calendário juliano implantado pelo líder romano Júlio César (100 a.C.- 44 a.C.) em 46 a.C. 2 .



 A Igreja Católica decidiu que uma reforma era necessária, e chamou astrônomos para propor alterações no calendário oficial. No Concílio de Trento, em 1545, foi dada autorização para a reforma fosse feita - e após anos de cálculos e discussões, o papa Gregório 13 ordenou que o dia 4 de outubro de 1582 fosse o último do calendário juliano. O dia seguinte seria uma sexta-feira, 15 de outubro: 10 dias foram omitidos.


Para que houvesse precisão a longo prazo, foi adotada uma fórmula sugerida pelo cronologista do Vaticano Aloysius Giglio, segundo a qual a cada quatro anos ocorre um ano bissexto a não ser que o ano represente a virada de um século (como 1700 ou 1800). Os anos seculares só são considerados bissextos se forem divisíveis por 400 (como 1600 e 2000). Essa regra eliminava três anos bissextos em quatro séculos, tornando o calendário suficientemente preciso. Assim, o atraso de três dias em cada 400 anos observado no calendário juliano desaparecia.

Boatos de que houve protestos contra a adoção do calendário gregoriano - sob gritos de "deem nossos 11 dias de volta!" - são mencionados em alguns livros de história, porém não há confirmação de que tenham mesmo ocorrido. A reforma gregoriana não foi adotada no Ocidente de maneira imeditada. Apesar de muitos países católicos terem adotado o novo calendário papal logo em 1582, os príncipes protestantes da Europa preferiram ignorar a bula e continuaram a utilizar o calendário juliano. Apenas em 1700 a Alemanha e os Países Baixos passaram a usar o novo calendário. No Reino Unido e suas colônias, a mudança só aconteceu em 1752.

Apesar da larga adoção atual do calendário gregoriano, ainda há falhas: mesmo com a regra revisada sobre anos bissextos, um ano no calendário gregoriano tem aproximadamente 26 segundos a mais que o período orbital da Terra. Essa discrepância, porém, só significa um dia a mais a cada 3,323 anos.

1.582>>>3.323 .....04 de outubro de 2013-10-04, já se passaram 431 anos.

Contos que conto

Quem conta um conto, aumenta um ponto  .  º

              -dito popular-                                         

Texto: Gilberto J. Machado

                   Historiador