Um conto interessante e que desperta
curiosidade, considerando que a pesca por aqui
é rara, ou praticamente inexistente nos mares dos arredores da Ilha de
Santa Catarina.
Por
aqui, também são raros os restaurantes que servem a iguaria, e os que a fazem,
compram dos mares do nordeste do Brasil.
Por Erich Muschellack, Engenheiro e empresário, que
adotou a Ilha de Santa Catarina para morar
A história que me contaram lá é mais ou menos assim:
O estado do Maine nos Estados Unidos, é
conhecido até hoje pela pesca da
lagosta.
Em uma cidadezinha costeira do Maine chamada
Bar Harbor, havia muita lagosta no inicio do século XIX. E naquela época, a
lagosta não era valorizada no mercado.
Por ser muito barata e fácil de pescar, serviam
lagosta a toda hora para os presos da cadeia local.
Até o dia em que houve uma revolta dos
presos, que não aguentavam mais comer lagosta.
Foi então, promulgada uma lei proibindo servir
lagosta aos presos mais do que 2 vezes por semana, por ser considerado um
castigo cruel.
Fui pesquisar, e encontrei uma referencia no
"The Lobster Chronicles":
Prior to the
nineteenth century, only widows, orphans, and servants ate lobster. And in some
parts of New England, serving lobster to prison inmates more than once a week
was forbidden by law, as doing so was considered cruel and unusual punishment.
Antes do século XIX,
apenas
as
viúvas, os órfãos, e servos
comeu
lagosta.
E
em
algumas partes da Nova Inglaterra,
que serve lagosta para
presidiários
mais
do que uma vez por semana
era
proibida por lei, pois isso era considerado um
castigo cruel
e
incomum.
Erich Muschellack tem como hobby, mergulhar nos mares do mundo para
observar a vida marinha e os mistérios do fundo do mar. Apenas observar.
Contos que conto
Quem conta um
conto, aumenta um ponto . º
-dito popular-
Texto: Gilberto
J. Machado
-Historiador-
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