sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016


 MASSIAMBU
 &
PASSAGEM DO MASSIAMBU

Vamos entender um pouco do porque massiambu.
Este nome é de origem tupi guarani, linguagem falada pelos índios carijós da tribo dos tupi guarani, que habitavam o litoral do Estado de Santa Catarina.
Rio e localidade, que atualmente, integram o território do município de Palhoça.

  1. Dicionário tupi guarani
  2. Massiambu: Talvez provenha também de imbiaça-yembó a foz do regato ou de y-bem-açá-ybu o rio da barra.
  3. Aboçápecaú: nome de numa taba encontrada na ilha de Santa Catarina pelos primeiros conquistadores. Aboçá é corrupção de Imbiaçá que vem de Mbé - açaba -
  4. a saida do caminho , o porto ; peca significa pato e U significa,
  5. água, rio. Donde temos:
  6. Aboçá-peca-u ou Mbê-açaba-peca-u que se transformou no Massiambú. Dos
  7. nossos dias e que interpretamos caminho do rio do pato.
  8. Massiambu: Veja Abocepecau. Talvez provenha também de imbiaça-yembó a
  9. foz do regato ou de y-bem-açá-ybu o rio da barra.

Passagem do Massiambu é uma  área de manguesais, restinga e dunas, às margens do lado direito da foz do rio e pequeno afluente.
 A partir da década dos anos 60 do século XX, começa a sofrer invasões desenfreadas de ocupações irregulares e moradias, destruição e ocupação de dunas,  assim como, a pesca predatória, dado a abundância de peixes, camarões, berbigões e outras espécies.
Essas invasões, acentuam-se a partir dos anos 70, inclusive na pesca artesanal irregular, constituindo-se numa comunidade predadora, que vem levando gradativamente, à excassez e o desaparecimento de espécies e criadouros da fauna fluvial e marinha. 
Exemplos., camarão, robalo, linguado, berbigão e outros mais......

Praia do Sonho - Vista Aérea.jpg

Massiambu ou o rio da barra(Maciambu)
A expressão pato,  vem dos primeiros navegadores, que denominaram os índios carijós de índios patos. Ilha dos Patos ( SC), Lagoa dos Patos (RS)

CONTOS QUE CONTO
Quem conta um conto, aumenta um ponto  .  º
              -dito popular-                                         
Texto: Gilberto J. Machado
                   Historiador







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