terça-feira, 31 de janeiro de 2017
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
domingo, 15 de janeiro de 2017
COISAS DO CAMPECHE
COZA DO CAMPECHE
Papo do Zé gancheiro
Seu Zé, o Senhor já
ouviu falar de Sants Uperry?
“Num Senhori, num
ouvi e num conheço não. Só sei de gente falando sim de um estrangeiro, que vem
avoando e baixa o avião ali. O Senhori sabe, o mexerico chegou até o Pantsuli,
virou papo de porta de venda.
Falam que toda gente
dali do Campeche, gosta muito dele, fazem até festinha quando ele chega. Falam até que quando o tempo tá feio, vento
suli, noite escura, acendem lampião pra ele não embicá o avião.
É....ehehehe, mas
também falam que o home é namoradô que só vendo.
Dizem que nasceram
uns escurinhos de olho azul e meio esverdeado, depois que esse estrangeiro
chegou por ali.
Cala-te boca, não ta
mais aqui quem falô”.
Contos
que conto
Quem conta um
conto, aumenta um ponto . º
-dito popular-
Texto:
Gilberto J. Machado
Historiador
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
CARNE
DE VARAL
nos versos do mané
Quem
não sabe o que é
pergunte aos pais e avós
e descubra que delícia mané
Eles
vão lembrar de contos
e de um tempo
em que se pendurava e se estendia
toda a
carne que se comia
Nessa
época não existia
freezer. nem geladeira
e quem tinha era luxo
podia guardar o
bucho
Toda a carne fresca
como o peixe que se pescava
iam parar no varal
ou então se estragava
Carne
seca de varal
também chamada de carne de sol
depois onde que fica
pois
então
com farinha de mandioca
guardava-se
na barrica
Nos
tempos do fogão de lenha
quando a brasa se formava
puxava-se um pouco pra
fora
e a carne na grelha assava
A
chaleira aquecia
a água que se fervia
depois da água fervida
farinha se misturava
pirão escaldado ficava
com a carne assada, se mastigava
Contos
que conto
Quem
conta um conto, aumenta um ponto . º
-dito popular-
Texto:
Gilberto J. Machado
-Historiador-
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