CACUPÉ
&
COSTEIRA
DO PIRAJUBAÉ
Florianópolis-SC
Segundo os guarani mbyá de Biguaçu, "Cacupé" era uma grande
aldeia onde residiam caciques,
curandeiros, conselheiros, músicos e caçadores. Vem de "Tekuá guassú Há
Há Kupé", que significa "Terra Grande do Pé de Erva, Mato".
e/ou
Cacupé
– de origem tupi-guarani e provavelmente significa “verde por trás do morro”.
Cacupé: de caá folha de arvore, o mato, e cupê atras, apoio, costa,
logo: costa do mato, atras do mato.
Cacupé: de caá folha de arvore, o mato, e cupê atras, apoio, costa,
logo: costa do mato, atras do mato.
Já "Pirajubaé",
outra aldeia, vem de "Pirá'Jumboaié" (Outro tipo de peixe
amarelo). Reporta-se à abundância no local de um tipo de peixe amarelo que os
antigos índios carijós conheciam por "Pirá'Jumboaié".
Pirajubaé
Vem
de Pirá'Jumboaié e se refere à
abundância no local de um tipo de peixe amarelo que os antigos índios carijós
conheciam por esse nome.
Fonte google
Índios na Ilha de SC
CONJECTURA
A abundância do cara amarela
Na Ilha de Santa Catarina e lado continental,
constata-se por observação, que o
criadouro natural dessa espécie, se dá nos rios com encostas de
manguesais, que desembocam nas águas das baias norte e sul.
Mas, o que é o cara amarela? É o peixe chamado entre
nós nativos e pescadores artesanais de parati cara amarela. De sabor
diferenciado de sua espécie, o gostoso cara amarela, era abundante em cardumes ou mamgotes e mantas(do mané),
desde a foz do Rio Tavares às águas da baia costeira. Hoje, não com àquela
abundância, o cara amarela, ainda é pescado em nossas baias e rios. Apesar do
cari(homen branco), invadir e ocupar as encostas dos rios, aterrar manguesais e
despejar seus degetos nas baias norte e sul.
Na Ilha dos antigos índios do pirá jumbuaié, à
ocupação e adaptação do cari(homen branco). O cara amarela do cari, por uma
questão de linguagem.
PS., a propósito, vem dos tempos das vovós..,quem
ainda não comeu, deve experimentar.
Um cara amarela, enrolado na folha da bananeira com
escama e tudo, assado em cima de uma chapa de fogão a lenha. Depois de assado,
retire a pele com a escama, que praticamente se solta da carne. Faça uma
salmora, tempere, coma e sinta o sabor.
Contos
que conto
Quem conta um conto,
aumenta um ponto . º
-dito popular-
Texto: Gilberto J. Machado
-Historiador-
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