domingo, 13 de outubro de 2013

CALENDÁRIO GREGORIANO

S A B E R

CALENDÁRIO GREGORIANO
No século 15, o calendário juliano estava atrasado em aproximadamente uma semana em relação ao calendário solar (cuja marcação é baseada nos movimentos do Sol) - então a primavera no Hemisfério Norte caía por volta de 12 de março ao invés do dia 21.
O calendário gregoriano é um calendário de origem europeia, utilizado oficialmente pela maioria dos países. Foi promulgado pelo Papa Gregório XIII 1 (1502-1585) em 24 de Fevereiro do ano 1582 em substituição do calendário juliano implantado pelo líder romano Júlio César (100 a.C.- 44 a.C.) em 46 a.C. 2 .

 A Igreja Católica decidiu que uma reforma era necessária, e chamou astrônomos para propor alterações no calendário oficial. No Concílio de Trento, em 1545, foi dada autorização para a reforma fosse feita - e após anos de cálculos e discussões, o papa Gregório 13 ordenou que o dia 4 de outubro de 1582 fosse o último do calendário juliano. O dia seguinte seria uma sexta-feira, 15 de outubro: 10 dias foram omitidos.
Para que houvesse precisão a longo prazo, foi adotada uma fórmula sugerida pelo cronologista do Vaticano Aloysius Giglio, segundo a qual a cada quatro anos ocorre um ano bissexto a não ser que o ano represente a virada de um século (como 1700 ou 1800). Os anos seculares só são considerados bissextos se forem divisíveis por 400 (como 1600 e 2000). Essa regra eliminava três anos bissextos em quatro séculos, tornando o calendário suficientemente preciso. Assim, o atraso de três dias em cada 400 anos observado no calendário juliano desaparecia.
Boatos de que houve protestos contra a adoção do calendário gregoriano - sob gritos de "deem nossos 11 dias de volta!" - são mencionados em alguns livros de história, porém não há confirmação de que tenham mesmo ocorrido. A reforma gregoriana não foi adotada no Ocidente de maneira imeditada. Apesar de muitos países católicos terem adotado o novo calendário papal logo em 1582, os príncipes protestantes da Europa preferiram ignorar a bula e continuaram a utilizar o calendário juliano. Apenas em 1700 a Alemanha e os Países Baixos passaram a usar o novo calendário. No Reino Unido e suas colônias, a mudança só aconteceu em 1752.
Apesar da larga adoção atual do calendário gregoriano, ainda há falhas: mesmo com a regra revisada sobre anos bissextos, um ano no calendário gregoriano tem aproximadamente 26 segundos a mais que o período orbital da Terra. Essa discrepância, porém, só significa um dia a mais a cada 3,323 anos.
1.582>>>3.323 .....04 de outubro de 2013-10-04, já se passaram 431 anos. 
 outubro de 2013-10-04, já se passaram 431 anos. 
Contos que conto
Quem conta um conto, aumenta um ponto  .  º
              -dito popular-                                         
Texto: Gilberto J. Machado
                   Historiador
1.582>>>3.323 .....04 de outubro de 2013-10-04, já se passaram 431 anos. 
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 A Igreja Católica decidiu que uma reforma era necessária, e chamou astrônomos para propor alterações no calendário oficial. No Concílio de Trento, em 1545, foi dada autorização para a reforma fosse feita - e após anos de cálculos e discussões, o papa Gregório 13 ordenou que o dia 4 de outubro de 1582 fosse o último do calendário juliano. O dia seguinte seria uma sexta-feira, 15 de outubro: 10 dias foram omitidos.
Para que houvesse precisão a longo prazo, foi adotada uma fórmula sugerida pelo cronologista do Vaticano Aloysius Giglio, segundo a qual a cada quatro anos ocorre um ano bissexto a não ser que o ano represente a virada de um século (como 1700 ou 1800). Os anos seculares só são considerados bissextos se forem divisíveis por 400 (como 1600 e 2000). Essa regra eliminava três anos bissextos em quatro séculos, tornando o calendário suficientemente preciso. Assim, o atraso de três dias em cada 400 anos observado no calendário juliano desaparecia.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

DAS MÃOS BROTA ARTE


QUANDO DAS MÃOS BROTA ARTE

 oleiro Gilberto J. Machado


A cerâmica modelada de forma rudimentar  nas rodas de oleiro ou em tornos elétricos, inegavelmente, são práticas  que fascinam, afloram criatividades, que revelam talentos artesanais em peças de arte, alem de proporcionar a mente humana, terapias ocupacionais, reconhecidamente de equilíbrios emocionais.
O barro depois de sovado pelo oleiro em forma de pilôr(bolas),  é batido para fixação na cabeça da roda. Em seguida, com a roda grande em movimento por tração pessoal(movimento de impulsão com os pés), o oleiro dá início a sua criação.
De fundamental importância, molhar as mãos no caco d’agua,  a base de goma(lama ou barbotina) do próprio barro.
O passo a seguir, é lubrificar o pilôr de forma à acariciá-lo, deixando-o brilhante pela molhadura, apertar, facilitando assim  a centralização de eixo, com gestos  das mãos de muita praticidade agregada.
A introdução dos dedos polegar direito em sintonia  com esquerdo no pilôr, produz um orifício central, seguindo-se a ação de todos os outros dedos, por dentro e por fora, que se alarga, abaixa e levanta a argila(barro) em forma de tubo.
A partir de então, o barro cria vida, um fascínio de se assistir, que o faceiro oleiro manuseia nas mais diversas formas, transformando sua criatividade de acordo com os seus desejos.
Um espetáculo aos olhos de quem vê, até a conclusão da peça, provocando gestos expontâneos de aplausos.
Com um fio de arame ou nylon esticado, faz-se o corte, o desprendimento da cabeça da roda. Dependendo do modelo da peça, com as mãos espalmadas ou com a utilização dos ante-braços, retira-se a peça da cabeça da roda.
feitio da moringa
abat-jour

moringa concluida
ânfora
                                                                                          

peças de ALQUEIRE
mesa tipo pedestal com vaso
                                                                                        

moringa


pagode chines
                                 cantil com alça de corda
                          P
Dentre as peças mais elegantes produzidas pelo oleiro, destaca-se a bilha ou moringa, que requer detalhes apurados de simetria do modelo do bojo, feitio e acabamento com borda virada do gargalo.

Glossário
 Alqueire – Antigos recipientes usados para medir mecadorias (aproximadamente 9 litros).
Atualmente é empregado para designar medidas agrárias para se determinar glebas de terra, como o alqueire paulista de 24.200m2, o mineiro de 48.400m2 ou o do Norte do Brasil de 27.225m2.


Contos que conto
Quem conta um conto, aumenta um ponto  .  º
              -dito popular-                                         
Texto: Gilberto J. Machado
                   Historiador





quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O FRADE CENSURADO

SÁO JOSÉ,SC-brasil
O Caminho da Ponta de Baixo dos oleiros e das olarias

O Frade censurado?
ou
será o Zeferino?

Uma história cômica, hilariante ou cheia de pudor para àquela época.
Em 1929, o Mestre das esculturas zôo e antropomorfos, Zeferino Cândido de Melo, cria a figura de um certo FRADE, que chamaria a atenção da Cidade, das Autoridades, em especial com o povo freqüentador do Mercado Público de Florianópolis.
A figurativa escultura, trás consigo vestimenta a rigor, traços e trejeitos normais do personagem de uma ordem religiosa.
Porém, o inusitado, a coisa medonha, escandalosa para uns, exuberante, esplendoroso e vigoroso para outros, surgia para fora da batina.
O FRADE agasalha por baixo da batina o seu pênis com todos os atributos saudáveis. Basta para isso, puxar o cordão cinturado da vestimenta.
As vendas eram feitas à boca de siri, como diz o manezinho ou conversa de pé de ouvido e o FRADE estava na mão.
Quando o Zeferino não estava presente, as vendas eram feitas na banca do Senhor Valdemar, ali mesmo no cais, local das feiras das louças de barro.
Muito procurado, o FRADE virou farra, brincadeira entre amigos, que se presenteavam.





                                                                                                                                  

Naquele dezembro de 1929, numa festinha de amigo invisível no Palácio Cruz e Souza, um funcionário presenteou o outro com um desses FRADES.
 Ao abrir o pacote, observou a figura e puxou o cordão cinturado. Escândalos  para uns e farra de outros. As mulheres presentes, fechavam os olhos cobrindo-os com as mãos, outras fingiam com os dedos entre abertos. O momento tornou-se apreciável, mas cheio de restrições, de vergonha e chegou aos ouvidos dos Escalões Superiores.
Alguns dias depois, vozes Palacianas chegavam ao Mercado Público, para evidenciar o autor da figura e proibir e censurar as vendas.
Descobriu-se então, que era o Mestre escultor Zeferino de São José. E daí? O que aconteceu?
Tudo como dantes no quartel de Abrantes, ou seja, na conversa de pé de ouvido, assi:.tens ai, um daquele religioso?.. sim,sim, então me vende e embrulha bem, que é para presente.
Aqui entre nós, à boca de siri, será que era mesmo para presente, ou para uso da exuberância?

Cá pra nós, nos tempos de hoje, a venda desse FRADE , será que não provocaria uma reunião educativa do Colegiado de Saúde Pública.
 Assunto em pauta, preservativos sexuais, em especial  a aplicação, o encaixe para o uso de camisinhas.

Ao elaborar este texto, tive o prazer de entrevistar Ademar Zeferino de Melo, filho de Zeferino Cândido de Melo, personagem  criador desta história. Ele mesmo, comercializou suas esculturas e louças de barro de 1918 à 1958, no Mercado Público de Florianópolis
A esculturação  destes FRADES, são de autoria do Mestre escultor Ademar Zeferino de Melo,1924, em plena atividade.
São José, novembro de 2007.

Contos que conto
Quem conta um conto, aumenta um ponto  .  º
              -dito popular-                                          
Texto: Gilberto J. Machado
                  -Historiador-