S A B E R
CALENDÁRIO GREGORIANO
No século
15, o calendário juliano estava atrasado em aproximadamente uma semana em
relação ao calendário solar (cuja marcação é baseada nos movimentos do Sol) -
então a primavera no Hemisfério Norte caía por volta de 12 de março ao invés do
dia 21.
O calendário
gregoriano é um calendário de origem europeia, utilizado oficialmente pela maioria dos países. Foi
promulgado pelo Papa Gregório XIII 1 (1502-1585) em 24 de Fevereiro do ano
1582 em substituição do calendário juliano implantado pelo líder romano Júlio César (100 a.C.- 44 a.C.) em 46 a.C. 2 .
A Igreja Católica decidiu que uma reforma
era necessária, e chamou astrônomos para propor alterações no calendário
oficial. No Concílio de Trento, em 1545, foi dada autorização para a reforma
fosse feita - e após anos de cálculos e discussões, o papa Gregório 13 ordenou
que o dia 4 de outubro de 1582 fosse o último do calendário juliano. O dia
seguinte seria uma sexta-feira, 15 de outubro: 10 dias foram omitidos.
Para que
houvesse precisão a longo prazo, foi adotada uma fórmula sugerida
pelo cronologista do Vaticano Aloysius Giglio, segundo a qual a cada
quatro anos ocorre um ano bissexto a não ser que o ano represente a virada
de um século (como 1700 ou 1800). Os anos seculares só são considerados
bissextos se forem divisíveis por 400 (como 1600 e 2000). Essa regra eliminava
três anos bissextos em quatro séculos, tornando o calendário
suficientemente preciso. Assim, o atraso de três dias em cada 400
anos observado no calendário juliano desaparecia.
Boatos de
que houve protestos contra a adoção do calendário gregoriano - sob gritos
de "deem nossos 11 dias de volta!" - são mencionados em alguns livros
de história, porém não há confirmação de que tenham mesmo ocorrido. A reforma
gregoriana não foi adotada no Ocidente de maneira imeditada. Apesar de muitos
países católicos terem adotado o novo calendário papal logo em 1582, os
príncipes protestantes da Europa preferiram ignorar a bula e continuaram a
utilizar o calendário juliano. Apenas em 1700 a Alemanha e os Países
Baixos passaram a usar o novo calendário. No Reino Unido e suas colônias, a
mudança só aconteceu em 1752.
Apesar da
larga adoção atual do calendário gregoriano, ainda há falhas: mesmo com a
regra revisada sobre anos bissextos, um ano no calendário gregoriano tem
aproximadamente 26 segundos a mais que o período orbital da Terra. Essa
discrepância, porém, só significa um dia a mais a cada 3,323 anos.
1.582>>>3.323
.....04 de outubro de 2013-10-04, já se passaram 431 anos.
outubro de 2013-10-04, já se passaram 431 anos.
Contos que conto
Quem conta um conto, aumenta um ponto . º
-dito
popular-
Texto: Gilberto J. Machado
Historiador
1.582>>>3.323
.....04 de outubro de 2013-10-04, já se passaram 431 anos.
A Igreja Católica decidiu que uma reforma era necessária, e chamou astrônomos para propor alterações no calendário oficial. No Concílio de Trento, em 1545, foi dada autorização para a reforma fosse feita - e após anos de cálculos e discussões, o papa Gregório 13 ordenou que o dia 4 de outubro de 1582 fosse o último do calendário juliano. O dia seguinte seria uma sexta-feira, 15 de outubro: 10 dias foram omitidos.
Para que houvesse precisão a longo prazo, foi adotada uma fórmula sugerida pelo cronologista do Vaticano Aloysius Giglio, segundo a qual a cada quatro anos ocorre um ano bissexto a não ser que o ano represente a virada de um século (como 1700 ou 1800). Os anos seculares só são considerados bissextos se forem divisíveis por 400 (como 1600 e 2000). Essa regra eliminava três anos bissextos em quatro séculos, tornando o calendário suficientemente preciso. Assim, o atraso de três dias em cada 400 anos observado no calendário juliano desaparecia.