TRAPICHE
DE SÃO JOSE-SC
Foto
oferecida pelo Historiador Osni Antonio Machado
O
trapiche de São José foi concluído em 1859 na gestão do então Presidente da Província
de Santa Catarina, Dr. João José Coutinho.
A
conclusão se dá com a feitura das escadas para facilitar o embarque e
desembarque em ocasiões de marés baixas, observação feita no relatório de 1958,
além de reparos e proteção de madeira em resistência aos fortes ventos do sul.
Fonte: Provincial Presidential Reports
(1830-1930):
Santa Catarina
A construção do trapiche se dá em 1858
e 1859. O acesso, assenta-se no acrescido de marinha sobre pedras do mar de um
terreno frontal a rua Gaspar Neves e a Praça Hercílio Luz. A área, indica pertencer ao Estado de Santa Catarina,
atualmente ocupada pela Praça Arnoldo Souza, ex-prédio da Prefeitura Municipal
de São José, hoje ocupações da Cãmara Municipal e um ginásio de esportes
municipal.
Esta área, outrora sugere pertencer a
um particular e tem assento no registro de Imóveis de São José, adquirida pelo
Estado de Santa Catarina.
Sendo de interesse público, merece
pesquisa junto a Secretaria de Estado da Administração-Diretoria de Administração
Patrimonial, pois lá existe uma certidão de uma área na Rua Gaspar Neves,
pertencente ao Estado de Santa Catarina.
Essa área merece pesquisa de
localização, podendo ser essa ou não, mesmo assim o
Estado possui uma área na Rua Gaspar Neves.
Por muitos anos, a área direcionada ao
trapiche, era utilizada como campo de pelada(bate bola de futebol).
Em 1937/38, a força do futebol varzeano
na sede do Município, leva a Prefeitura Municipal a construir um campo de
futebol no local, que passa à ser utilizado pelo Ipiranga F.C., fundado em
1938.
Comentário
Há muito em ruínas, o trapiche foi o
ponto de carga, descarga e comercio entre a próspera Vila de São José e a
cidade de Nossa Senhora do Desterro na Ilha de Santa Catarina.
No aspecto cultural, merece estudos de
viabilidade de revitalização ou reconstrução, dentro de novas perspectivas de
utilização. Exemplo: o transporte marítimo entre a ilha e o continente.
Contos
que conto
Quem conta um
conto, aumenta um ponto . º
-dito popular-
Texto:
Gilberto J. Machado
Historiador
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