sexta-feira, 24 de maio de 2013
RELÍQUIA
RELÍQUIA
FELIZMENTE PRESERVADA PELA FOTO
Está no livro SÃO JOSÉ-‘O CAMINHO DA PONTA DE BAIXO DOS OLEIROS E DAS OLARIAS’, cap. 73-pag. 130.
Tradicional olaria de louças de barro do Caminho da Ponta de Baixo, demolida em 1998.
De frente para a Rua Assis Brasil, atualmente nome do antigo Caminho, tem o pátio externo com o caminho trilhado até a porta de entrada da olaria. Do lado direito, com a porta enfumaçada, o forno de queima e vidração de louças.
Propriedade de Laudêncio João Pereira, teve como oleiro Carlos Alberto Tasca(Di) com produção exclusiva para seu box de vendas no Mercado Público, depois Praça da Alfândega em Florianópolis-Ilha de Santa Catarina.
“ Nessa propriedade, inicialmente da família de Aroldo Ernesto Truppel, funcionou até inícios da década dos anos 70(setenta), com a fabricação de cal, produzido com a queima de calcário de cascas de berbigão e cascas de ostras, encontrados com abundância no baixio do Maruí e praias das imediações.
Ao fundo da olaria, avista-se a imponente chaminé do forno da queima de calcário para produção de cal”.
Que pena.
É inaceitável que tudo se desmanche, tudo se demole, sem que haja uma avaliação da significação de nossa identidade cultural.
Vamos despertar São José. As olarias e as louças de barro, estão na alma de nossa gente. Aqui chegaram com os colonizadores açorianos, a partir de 1750.
De meados do século XIX até a década dos anos 60 do século XX, teve expressiva significação econômica no município e comercialização em todo litoral catarinense, especialmente na praia e cais do Mercado Público da Ilha de Santa Catarina.
É uma atração de lembranças turísticas de Florianópolis nas lojas de vendasna praça da Alfândega.
Contos que conto
Quem conta um conto, aumenta um ponto . º
-dito popular-
Texto: Gilberto J. Machado
Historiador
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