NAUFRAGADOS
Ilha de Santa Catarina – barra do sul
Voce
conhece esta história?
Se
ainda não, então vamos conhecer um pouco mais de nossa história.
A saga
do povo luso-açoriano na região sul do Brasil.
O que
você acha desta iniciativa?
MEMORIAL NAUFRAGADOS
No
ano de 1753, durante o processo de ocupação do Brasil Meridional, que aconteceu
a maior tragédia já registrada no mar do litoral do Estado de Santa Catarina.
Trata-se da maior tragédia já ocorrida com o povo luso-açoriano em toda a sua
história no povoamento meridional do Brasil.
Duas
sumacas saídas do porto de Nossa Senhora do Desterro, hoje Florianópolis,
naufragaram na travessia da barra do sul da Ilha de Santa Catarina, local este,
amplamente divulgado como Naufragados em virtude do ocorrido.
As
duas sumacas(embarcação rasa e leve para transporte de pessoas), partiram da
ilha de Santa Catarina com 250 luso-açorianos a bordo, tendo como objetivo de
fundar Porto dos Casais, hoje Porto Alegre.
Na
travessia de saída na barra do sul, um inesperado pampeiro de vento sul com
rebojo, naufragou as duas sumacas portuguesas..
(Várzea,
Virgílio,1900). Sobreviveram apenas 77 dos 250 embarcados, perdendo a vida
nesta tragédia 173 luso-açorianos.
A
história registrou o fato de maneira muito tímida, a ponto da data ter caído no
esquecimento.
Com
toda a certeza, os fatos foram abafados, mas hoje, passados 261 anos, a
história da saga deste povo deve ser contada e mostrar os laços que unem o
Arquipélago dos Açores-Portugal e a Ilha de Santa Catarina, além de outros
motivos amplamente conhecidos. É uma relação de sangue, suor, lágrimas, de
comprometimento e de muita cumplicidade.
Objetivos
-Mostrar
bibliografias que registram a tragédia.
-Contar
parte da história do povo luso-açoriano, responsável pelo povoamento do Brasil meridional e pela expansão
territorial.
-Chamar
a atenção para a necessidade de preservação e culto a cultura de um povo.
-Tornar
o passeio ao local mais atraente em termos culturais
-Fortalecer
ainda mais os laços existentes entre o povo luso-açoriano e as comunidades
espalhadas pelo mundo.
-Mostrar
a saga de um povo.
Contos
que conto
Quem conta um conto, aumenta um
ponto .
º
-dito popular-
Texto: Gilberto J. Machado
Historiador