sábado, 25 de janeiro de 2014

MEMORIAL NAUFRAGADOS




NAUFRAGADOS

Ilha de Santa Catarina – barra do sul



Voce conhece esta história?

Se ainda não, então vamos conhecer um pouco mais de nossa história.

A saga do povo luso-açoriano na região sul do Brasil.

O que você acha desta iniciativa?



MEMORIAL NAUFRAGADOS



No ano de 1753, durante o processo de ocupação do Brasil Meridional, que aconteceu a maior tragédia já registrada no mar do litoral do Estado de Santa Catarina. Trata-se da maior tragédia já ocorrida com o povo luso-açoriano em toda a sua história no povoamento meridional do Brasil.

Duas sumacas saídas do porto de Nossa Senhora do Desterro, hoje Florianópolis, naufragaram na travessia da barra do sul da Ilha de Santa Catarina, local este, amplamente divulgado como Naufragados em virtude do ocorrido.

As duas sumacas(embarcação rasa e leve para transporte de pessoas), partiram da ilha de Santa Catarina com 250 luso-açorianos a bordo, tendo como objetivo de fundar Porto dos Casais, hoje Porto Alegre.

Na travessia de saída na barra do sul, um inesperado pampeiro de vento sul com rebojo, naufragou as duas sumacas portuguesas..

(Várzea, Virgílio,1900). Sobreviveram apenas 77 dos 250 embarcados, perdendo a vida nesta tragédia 173 luso-açorianos.

A história registrou o fato de maneira muito tímida, a ponto da data ter caído no esquecimento.

Com toda a certeza, os fatos foram abafados, mas hoje, passados 261 anos, a história da saga deste povo deve ser contada e mostrar os laços que unem o Arquipélago dos Açores-Portugal e a Ilha de Santa Catarina, além de outros motivos amplamente conhecidos. É uma relação de sangue, suor, lágrimas, de comprometimento e de  muita cumplicidade.



Objetivos



-Mostrar bibliografias que registram a tragédia.

-Contar parte da história do povo luso-açoriano, responsável pelo povoamento    do Brasil meridional e pela expansão territorial.

-Chamar a atenção para a necessidade de preservação e culto a cultura de um povo.

-Tornar o passeio ao local mais atraente em termos culturais

-Fortalecer ainda mais os laços existentes entre o povo luso-açoriano e as comunidades espalhadas pelo mundo.

-Mostrar a saga de um povo.





Contos que conto

Quem conta um conto, aumenta um ponto  .  º

              -dito popular-                                         

Texto: Gilberto J. Machado

                   Historiador






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