quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

CACUPÉ & COSTEIRA DO PIRAJUBAÉ



 


CACUPÉ
 &
COSTEIRA DO PIRAJUBAÉ

Florianópolis-SC
Ilha de Santa Catarina-Brasil





Segundo os guarani mbyá de Biguaçu, "Cacupé" era uma grande aldeia onde           residiam caciques, curandeiros, conselheiros, músicos e caçadores. Vem de "Tekuá guassú Há Há Kupé", que significa "Terra Grande do Pé de Erva Mate".

e/ou

Cacupé – de origem tupi-guarani e provavelmente significa “verde por trás do morro”.

Cacupé: de caá folha de arvore, o mato, e cupê atras, apoio, costa,
logo: costa do mato, atras do mato.



Já "Pirajubaé", outra aldeia, vem de "Pirá'Jumboaié" (Outro tipo de peixe amarelo). Reporta-se à abundância no local de um tipo de peixe amarelo que os antigos índios carijós conheciam por "Pirá'Jumboaié".

Pirajubaé

Vem de Pirá'Jumboaié e se refere à abundância no local de um tipo de peixe amarelo que os antigos índios carijós conheciam por esse nome.

Fonte google

Índios na Ilha de SC



CONJECTURA

A abundância do cara amarela



Na Ilha de Santa Catarina e lado continental, constata-se por observação, que o  criadouro natural dessa espécie, se dá nos rios com encostas de manguesais, que desembocam nas águas das baias norte e sul.

Mas, o que é o cara amarela? É o peixe chamado entre nós nativos e pescadores artesanais de parati cara amarela. De sabor diferenciado de sua espécie, o gostoso cara amarela, era abundante  em cardumes ou mamgotes e mantas(do mané), desde a foz do Rio Tavares às águas da baia costeira. Hoje, não com àquela abundância, o cara amarela, ainda é pescado em nossas baias e rios. Apesar do cari(homen branco), invadir e ocupar as encostas dos rios, aterrar manguesais e despejar seus degetos nas baias norte e sul.

Na Ilha dos antigos índios do pirá jumbuaié, à ocupação e adaptação do cari(homen branco). O cara amarela do cari, por uma questão de linguagem.



PS., a propósito, vem dos tempos das vovós..,quem ainda não comeu, deve experimentar.

Um cara amarela, enrolado na folha da bananeira com escama e tudo, assado em cima de uma chapa de fogão a lenha. Depois de assado, retire a pele com a escama, que praticamente se solta da carne. Faça uma salmora, tempere, coma e sinta o sabor.



CONTOS QUE CONTO

Quem conta um conto, aumenta um ponto  .  º

              -dito popular-                                         

Texto: Gilberto J. Machado

                  -Historiador-






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