sexta-feira, 5 de abril de 2013

O CANTO DO BEM-TE-VI
José Manoel Laurentino da Silva
•01-12-1920

O popular Bem-te-vi. Este apelido lhe fora atribuído por imitar o canto de vários pássaros, assim como, outros animais. Mas, o canto do bem-te-vi, imitava com perfeição.
Mas não gostava do apelido e atiçava a bocica em cima de quem assim chamasse. A encrenca estava feita.
 Era também um apaixonado por música regional, violão, trapaças e boas negociatas com cavalos.
O carroceiro das loiças de barro. Assim, o josefense José Manoel Laurentino da Silva, trabalhou como negociante de cavalos e de louças de barro no litoral norte de Santa Catarina.
Dono de carroça e cavalos, levava louças até São Francisco do Sul, Joinville e Jaraguá do Sul.
 As década dos anos 40, 50 e 60 do século passado foram o auge dos seus negócios com as louças de barro na região.
Com as louças bem empalhadas, carregava sua carroça de tolda de 2 cavalos e fazia viagens que duravam até 15 dias.
Entre outras de suas andanças, conta que, em inícios dos anos 50, na localidade de Nova Descoberta, trocou meia carrada de louças por um violão. Negociata que perdeu dinheiro, mas que ficou com o prazer de ter um violão.
Certa feita, numa viagem a São Francisco do Sul, ao passar por  Araquari, trocou um seu bonito cavalo tubiano por uma mulher. Três meses depois, veio o prejuízo, a mulher foi embora, perdeu o cavalo.


Contos que conto
Quem conta um conto, aumenta um ponto  .  º
              -dito popular-                                         
Texto: Gilberto J. Machado
                   Historiador



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